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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Crítica - Príncipe da Pérsia: areias do tempo
Um bom entretenimento
Na onda de adaptações que assola Hollywood faz sentido insistir em uma seara que não tem se mostrado muito pródiga, mas que demonstra extremo potencial; as adaptações de videogames. Se Resident Evil, que teve um lucro modesto, continua sendo parâmetro para se medir o grau de satisfação de indústria, crítica e público para com as adaptações dos jogos, Príncipe da Pérsia: areias do tempo (Prince of Pérsia: The sands of time, EUA 2010) pode ser tomado como o exemplar mais bem sucedido até hoje somados os fatores roteiro, oportunidade e tratamento. Embora a fita faça carreira nas bilheterias inferior às expectativas dos produtores, Príncipe da Pérsia: areias do tempo é mais bem resolvido do que produções como Silent Hill e Street fighter. O orçamento de quase U$ 200 milhões e a produção do expert em blockbusters Jerry Bruckheimer ajudaram bastante neste sentido. No entanto, a fita dirigida por Mike Newell nunca avança além da diversão de matinê. Nenhum problema em relação a isso, exceto a frustração de algumas expectativas. A primeira delas, do séquito de fãs do game que não devem se empolgar suficientemente com a história e a segunda pela sombra de Piratas do Caribe (referência explicita para a produção). Falta ao filme um personagem carismático como o Jack Sparrow de Johnny Depp e Jake Gyllenhaal (que é ótimo ator, além de também ser bonitão) não tem o mesmo pedigree que Depp para compor personagens que flertem com a iconografia pop.
O belo e sarado Jake Gyllenhaal e a belíssima e estonteante Gemma Artenton demonstram boa química em um típico filme de verão
Por isso mesmo, apesar de ser uma boa, inteligente e movimentada fita de ação, Príncipe da Pérsia está fazendo bem menos dinheiro do que a Disney e Bruckheimer gostariam.
Na trama, o príncipe Dastan é acusado injustamente de ter assassinado seu pai, o rei Sharaman. Descobrir a real articulação que levou o assassinato de seu pai implica em descobrir os segredos das areias do tempo do título e protegê-las do mal.
O filme, carregado de aventuras e humor pueril, é diversão garantida. Em um verão americano bem abaixo das expectativas, não deixa de ser um relento.
Com certeza não chega perto de Piratas do Caribe, mas minhas expectativas para esse filme eram menores que isso e achei que ele cumpriu seu papel. Comparando aos demais vindo de jogos, é o melhor até agora, e comparando com outras aventuras que estrearam próximas, como Fúria de Titãs, também fico com ele. Só achei que exagerou no final, mas faz parte do mundo dos videogames.
ResponderExcluirbjs
Amanda: Estou com vc! Na comparação com os blockbusters da temporada, Príncipe da Pérsia só perde para Homem de ferro 2. O que já mostra que é um bom filme sim. O filme, no entanto, pelas razões que eu citei na crítica não emplacou nas bilheterias, o que pode colocar uma potencial franquia em risco.
ResponderExcluirbjs
eu esperava mais do filme o principe da pérsia!comprei essa fita e gostei até da estória mais faltou mais emoção, aventura, sei lá um tempero a mais! as comparações com o grande sucesso piratas do caribe é inevitavél! este filme piratas é infinitamente melhor! mas não menosprezo o fortão de academia jake gyllenhall e sua aventura pra impedir uma tragédia em seu reino! e gemma artenton é uma rainha no quesito beleza e graçiosidade! só pra ver gemma eu já acho que o filme vale a pena!
ResponderExcluirExatamente. O filme é bom, mas poderia ser muito melhor...
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