Todo mundo fala das grandes obras de Coppola, como a trilogia O Poderoso chefão e Apocalipse now. São, de fato, filmes que merecem destaque e exaltação. Mas o culto a essas obras acaba negligenciando outras grandes contribuições do diretor para a história do cinema. Claquete sublinha 5 filmaços de Coppola que passam ao largo de suas obras mais famosas.
A conversação (The coversation, EUA 1974)
Este talvez seja o filme mais elogiado do diretor depois dos primos famosos. A coversação é dos thrilles mais tensos e bem amarrados já produzidos na história do cinema. Gene Hackman estava no auge (a década de 70 foi prolifera para o ator) e o tema, a espionagem, era quente (a guerra fria se avizinhava). Filme vencedor da Palma de ouro, ganhador de Oscar, entre outros prêmios. Misteriosamente, permanece pouco conhecido.
Vidas sem rumo (The outsiders, EUA 1983)
No mínimo, esse é o filme que teve o mérito de lançar, de uma tacada só, alguns prodígios do cinema. Coppola reuniu jovens promessas como Tom Cruise, Matt Dillon, Patrick Swayze, Rob Lowe, Emilio Estevez, Ralph Macchio e Diane Lane e colocou-os para atuar em um filme inspirado nos clássicos hollywoodianos. Vidas sem rumo discutia o lugar dos jovens cheios de idéias, com pouco dinheiro e muito tempo ocioso. Um filme que acabou oprimido por uma cinematografia mais vistosa do cineasta, mas que merece atenção.
Peggy Sue, seu passado a espera (Peggy Sue got married, EUA 1986)
Esse é um Coppola leve, mas nem por isso dispensável. Peggy Sue, seu passado a espera é um misto de drama, romance e comédia embalados em um mote de ficção científica. Peggy (Kathleen Turner), que está a beira do divórcio, desmaia e faz uma viagem no tempo. Ela passa a ter a oportunidade de mudar a história da sua vida. O sobrinho Nicolas Cage e a filha Sofia fazem parte do elenco. Coppola, além de grande cineasta, se mostra adepto do nepotismo.
Tucker, um homem e seu sonho (Tucker, the man and his dream, EUA 1988)
Uma engenhosa parábola do sonho americano. Um filme sobre a indústria automotiva, um dos principais símbolos do capitalismo americano, e sobre um homem que sonhou dominá-la. Tucker não chega a ser um filme memorável, mas tem muitas virtudes. O inspirado roteiro e Jeff Bridges, em um de seus melhores momentos, são duas delas.
Drácula de Bram Stoker (Bram Stoker´s Dracula, EUA 1992)
Esse talvez seja o mais conhecido dos cinco. Em tempos que os vampiros são politicamente corretos, vale a pena revisitar o mundo erótico, violento e fetichista de Stoker, traduzido com perfeição por Coppola. O drácula de Stoker, pelas mãos de Coppola, continua (ainda mais em tempos de Edward Cullen) sendo a melhor referência de vampiros no cinema.
Claquete informa: O lançamento de Tetro nos cinemas, que estava previsto para ocorrer hoje, foi adiado indefinidamente pela distribuidora.É possível deduzir que o mais recente filme de Francis Ford Coppola não seja lançado no cinema. O lançamento deve ocorrer diretamente em DVD em meados de setembro. Qualquer novidade, Claquete traz para você.
Ain, Deus não vi nenhum dos citados!
ResponderExcluir=(
Don´t Worry Alan. É só correr atrás do prejuízo! ABS
ResponderExcluirSó vi Drácula que com certeza é um dos melhores filmes de vampiros ja feito! Verei os outros!
ResponderExcluirFalou e disse Saulo. Obrigado pela visita. Espero contar com sua audiência amis vezes. Abração!
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