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terça-feira, 13 de outubro de 2009

ESPECIAL BASTARDOS INGLÓRIOS - destaque

As mil faces de Brad


Ele é indiscutivelmente um dos maiores astros do cinema. O ator que cursou jornalismo, é apaixonado por arquitetura, engajado na defesa da união entre homossexuais e gosta de trabalhar com amigos e pessoas que admira, tem cada vez mais escolhido papéis desafiadores. Recentemente admitiu em entrevista a revista Época que não acredita mais em uma convenção clássica do cinema. Os mocinhos. Para Brad Pitt, no entanto, isso já era uma certeza a muito tempo. Para quem duvida, basta dar uma olhada em sua filmografia. Do amalucado Tyler Durden de O clube da luta, passando pelo amargurado Francis Austin de Inimigo intimo, pelo esquentadinho David Mills de Seven, pelo malandro J.D de Thelma & Luise , até o sr. Smith de Sr.e Sr. Smith, a filmografia de Pitt é em sua maioria constituída de personagens que vão contra o arquétipo hollywoodiano do bom moço. Se em filmes como Sete anos no Tibet e Lendas da paixão, Pitt fazia o tipo que muitos gostariam de vê-lo imortalizado, em filmes como O assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford e Os 12 macacos ele cedeu a sua curiosidade e instinto como ator.
Essa tendência está mais forte hoje. Em parte devido ao status e poder que Pitt usufrui. Ele se permite escolher os projetos, e os amigos, com quem quer trabalhar. As repetidas parcerias com George Clooney e David Fincher mostram isso.
Brad Pitt é um grande ator. E por meio de suas escolhas, isso fica cada vez mais evidente. Pitt tem demonstrado grande sensibilidade na condução de sua carreira. É hoje um ator que, a despeito da notoriedade explícita, consegue se impor pelo talento.

Qual é a melhor face de Pitt?

Tyler Durden ( O clube da luta)
Benjamin Button ( O curioso caso de Benjamin Button)
tenente Aldo “the apache” Raine (Bastardos inglórios)
Rusty Ryan (trilogia Onze homens e um segredo)
Joe Black ( encontro marcado)
Mickey o´Neil ( Snatch - porcos e diamantes)

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Um comentário:

  1. Esqueceu do Louis de Entrevista com o vampiro?

    Papel e atuação cicatrizante, marcante!

    mas, gosto muito do seu modo interpretativo no lírico Benjamin Button.

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