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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Movie Pass

O Movie Pass de hoje destaca, em homenagem a Patrick Swayze, o filme que lhe conferiu status em Hollywood. E pelo qual, o ator é lembrado com mais carinho. Dirty dancing - ritmo quente foi um acontecimento. Não há quem resista ao clima contagiante que permeia a fita. Não há quem resista a história de Baby( Jennifer Grey) e não há quem resista a Patrick Swayze dançando...
Dirty Dancing é cult por excelência. Agora, passará a ser mais do que nunca. É, afinal, a melhor síntese que se pode obter da carreira e do talento de Swayze.
A seguir o trailer e a minha critica do filme:


Apoteose musical
Existem filmes que fazem você vibrar. Existem filmes que fazem você querer viver aquela história. Existem filmes que fazem você se apaixonar.O que dizer de um filme capaz de provocar tudo isso? Dirty dancing – ritmo quente (Dirt dance EUA 1987) é um filme até certo ponto banal. Mas há certos elementos de pura magia em seu escopo. Obviamente, alguns saltam aos olhos. É o caso de Patrick Swayze. O ator está, não só confortável, na pele de galã, como generoso em cena. Brilha e permite que os outros brilhem. Se não na mesma intensidade, algo muito próximo disso.
O sucesso acachapante de Dirty dancing se deve em parte a sincronia entre Swayze e Jennifer Grey. Contudo, existe um outro componente arrasador nessa fórmula. A música. Poucas vezes a música foi tão bem utilizada em um filme. É o caso de um musical, com números musicais, que não parece um musical. Algo que só agiganta o apelo da fita, uma vez que se distancia do maior problema dos musicais (alguns números absolutamente gratuitos). E quantas músicas boas. Uma inclusive, she´s like the Wind, composta e interpretada por Swayze.
No filme, o ator vive um instrutor de dança muito boa praça que se vê romanticamente envolvido com a filhinha de papai vivida por Jennifer Grey. A tensão entre os dois é construída como nos grandes clássicos do cinema. Primeiro, não se suportam, depois, passam a admiração, logo, estão interessados um no outro.
A atemporalidade de Dirty dancing, porém, se deve a sua monumental cena final. Toda ela foi concebida para impactar. As frases de efeito, a determinação de certos personagens, e claro, aquela maravilhosa cena de dança ao som de (I´ve had) the time of my life.

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