Fita que opunha, um ainda ascendente, Keanu Reeves e um Al Pacino muito a vontade vivendo o Diabo. Filme que a pretexto de sua premissa batida, advogado vaidoso que esbarra em sua consciência no momento errado, ilumina de forma satisfatória o quão incoerentes e egoístas podemos ser. A trama assinada por Tony Gilroy(roteirista da trilogia Bourne e diretor de Conduta de Risco) e dirigida por Taylor Hackford( Ray,Prova de vida) elege o ofício de advogado como a profissão adotada pelo Diabo na terra. O filme é recheado de sugestões e doces ironias.
Al Pacino particularmente está maravilhoso. A cena final, de uma eloqüência e vibração sem iguais, escancara todo o talento do ator. Em um diálogo vital para que o filme faça sentido e concretize sua mensagem, Reeves, um ator bastante limitado, brilha a reboque de Pacino que parece literalmente soltar fogo pelas ventas.
Al Pacino particularmente está maravilhoso. A cena final, de uma eloqüência e vibração sem iguais, escancara todo o talento do ator. Em um diálogo vital para que o filme faça sentido e concretize sua mensagem, Reeves, um ator bastante limitado, brilha a reboque de Pacino que parece literalmente soltar fogo pelas ventas.
Cabo do medo
Da sexta colaboração entre De Niro e Scorsese surgiu essa pequena obra prima muito superior ao filme ao qual se baseia. Em Cabo do medo, De Niro vive com assombrosa perfeição(foi indicado ao Oscar pelo papel) um psicopata que após sair da cadeia, se dedica a uma ardilosa vingança contra seu advogado, que julga não ter se dedicado suficientemente ao defendê-lo.
Scorsese capricha no clima, mas é De Niro quem faz de Cabo do medo uma experiência aterradora. Um suspense muito bem realizado e que encontra no excelente momento do ator todo o seu explendor.
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